FIBROMIALGIA


A Fibromialgia é uma desordem de causa desconhecida que ataca músculos, tendões e ligamentos, causando dores e outros desconfortos por tempo prolongado e que compromete a qualidade de vida de quem é por ela acometido.


Esta síndrome está associada dentre outros a:

  1. Problemas emocionais
  2. Distúrbio do sono (*)
  3. Depressão (*)
  4. Traumas ou acidentes recentes
  5. Produção insuficiente de hormônio do crescimento pela glândula pituitária
  6. Vida sedentária
  7. Stress

(*) Círculo Vicioso: indicados como desencadeadores e sintomas

PONTOS DE DOR:

Apesar da grande incidência em pontos específicos do corpo como ombro, tórax anterior superior, parte interna dos joelhos, externa dos cotovelos e lateral do quadril, a dor pode afetar todo o corpo.


SINTOMAS FREQUENTES:

Sono não reparador, cansaço, ausência de energia para realizar atividades corriqueiras, formigamento, inchaço não detectáveis na consulta médica, pernas inquietas durante o sono, irritação, humor depressivo, cefaleia, esquecimento e baixa atenção, dores abdominais e problemas intestinais (intestino solto ou preso), frequência urinária elevada.


DIAGNÓSTICO:

A fibromialgia não é diagnosticada através de exames específicos laboratoriais ou de imagem.

Estes podem ser solicitados pelo médico, não para detectar a Fibromialgia, mas, para descartar a existência de doenças com sintomas parecidos/comuns aos da Fibromialgia (ex. síndrome da fadiga crônica e encefalomielite miálgica, hipotireoidismo, síndrome de Sjogren, etc.) cujos tratamentos divergem entre si.


Constando a inexistência das doenças com sintomas similares, o paciente é diagnosticado com Fibromialgia durante a consulta médica, isto é o diagnóstico é clínico - baseia-se na história de vida, nos sinais e nas queixas dos pacientes como por exemplo intensa fadiga, alterações no sono e dores no corpo (cujas causas não são justificadas através dos exames físicos realizados pelo médico).


PRINCIPAIS TRATAMENTOS DISPONÍVEIS:

  1. Psicoterápicos (problemas emocionais são desencadeadores e ao mesmo tempo consequências da Fibromialgia).
  2. Medicinais (a critério médico podem ser utilizados analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos, colares cervicais, etc.).
  3. Atividade Física frequente mas não excessiva, com evolução progressiva dos exercícios, sendo às vezes necessário no início, o uso de analgésicos principalmente para as pessoas de hábitos sedentários.

Importante destacar que os tratamentos acima são individualizados, não excludentes: a associação dos mesmos é necessária para melhoria da dor, da autoestima e qualidade de vida.